Bem-vindo(a)!
Esse é o meu site pessoal. Há um blog não interativo operando em uma das páginas. Estou subindo um site estático porque estou cansado de alguns aborrecimentos com CMS, não dou a mínima pra SEO e estou cansado das redes sociais. Talvez as coisas fossem melhores quando isso não existia. O blog antigo no wordpress pode ser deixado de lado em breve.
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Dinheiro público, código público
Página na Internet: Dinheiro público, código público.
Os sistemas de informação digitais oferecidos e utilizados pelas nossas administrações públicas são meios fundamentais para gestão da nossa nação.
Por isso, os órgãos públicos devem ter total controle sobre os softwares utilizados pelo estado.
No entanto, neste momento, isso não acontece, devido a licenças de software restritivas que proíbem o acesso ao código-fonte, impedindo a auditoria do código, de modo que o estado não tem conhecimento sobre a arquitetura dos sistemas por onde trafegam dados sensíveis da população.
Além disso, códigos fechados proíbem a partilha e a troca de código desenvolvido com financiamento público. Isso impede o reaproveitamento de sistemas entre as administrações públicas que precisam arcar com milhares de licenças para usar o mesmo produto.
Estes sistemas em código fechado também corroboram para monopólios, ao dificultarem a concorrência, uma vez que só uma empresa detém o poder de comercializar o produto.
Como resultado, muitas administrações tornam-se dependentes de um número reduzido de empresas, comumente estrangeiras, onerando o estado com licenças de moeda estrangeira e gerando evasão de divisas, uma vez que o dinheiro público é enviado para outros países ao invés de ser investido em empresas brasileiras.
Mas existe uma solução possível: o Software Livre e de Código Aberto
Sistemas de licença livre são um bem público moderno que permitem que todos possam usar, estudar, partilhar e melhorar o código das aplicações.
Licenças de Software Livre possibilitam independência de serviços de empresas específicas, uma vez que várias iniciativas podem oferecer os mesmos produtos e serviços.
Licenças Livres viabilizam o compartilhamento de soluções entre diversas instâncias da administração pública que podem reaproveitar as soluções desenvolvidas umas pelas outras.
Precisamos de software que promova a partilha de boas ideias e soluções.
Precisamos de software que garanta liberdade de escolha, acesso e concorrência.
Precisamos de softwares que ajudem as administrações públicas a recuperarem o controle de suas infraestruturas digitais, permitindo que se tornem e permaneçam independentes de qualquer empresa.
Os órgãos públicos são financiados por impostos, por isso devem ser usado da maneira mais eficiente possível.
Se é dinheiro público, também deverá ser código público!
Nós, cidadãos e cidadãs, exigimos aos nossos representantes:
A implementação de legislação que obrigue que todo software desenvolvido com financiamento público para o setor público seja disponibilizado publicamente sob uma licença de Software Livre!
Assine e exija transparência e soberania digital para o Brasil: https://dinheiropublico.softwarelivre.tec.br.
Yaruma - a rede social que aproxima escritores e leitores.
Manifesto
Há anos atrás, as vias públicas não dispunham de nenhuma acessibilidade. No final do ano 2000 e início de 2001, quando foram aprovadas as primeiras leis que exigiam acessibilidade e as primeiras facilidades de acesso foram construídas, não víamos sentido nenhum naquilo. Era motivo de riso ver as construções inúteis onde era despejado dinheiro público. Havia, por exemplo, em uma calçada, uma rampa para que, supostamente, um cadeirante pudesse acessar a rua sem ter que descer um degrau; mas não havia onde subir à calçada da mesma forma no outro lado da pista. Quase todas as benfeitorias que estavam sendo acrescentadas eram inutilizáveis. Com o passar dos anos, e com sucessivas obras e ajustes nas vias, hoje é possível a um cadeirante ou pessoa com mobilidade reduzida transitar em algumas áreas da cidade. Não digo que não haja percalços, mas que houve uma melhora significativa na capacidade dessas pessoas exercerem seu direito de ir e vir. O processo foi lento, e de início não era possível ver onde ia chegar. Hoje vemos pisos táteis sendo instalados em prédios, ruas e instalações urbanas, facilitando a locomoção também de quem tem problemas de visão. Chegamos, assim, em um ponto que não poderia ser pressuposto por quem observou o processo no início.
Estou lançando um site fora da curva. Não está indexado nos motores de busca, e é possível que fique assim mesmo. É inacessível à maioria das pessoas capazes de lê-lo, já que nem a hospedagem nem o domínio contam com acordos de zero-rating com as companhias provedoras de acesso à web, e bem sabemos que grande parte da população brasileira depende disso pra se comunicar online. Não há atualmente uma cultura de visitação de páginas que estejam alocadas fora de redes sociais, e mesmo o uso de RSS está em baixa.
As pessoas hoje têm suas vidas digitais organizadas fundamentalmente em torno de redes sociais proprietárias. Estas redes, de posse da atenção das pessoas, têm o poder de escolher e influenciar as decisões individuais e comunitárias de maneira assustadoramente eficiente, seja com meios suaves - sugestões, mensagens subliminares, insistência - ou até meios mais duros, como bloqueando o acesso de uma pessoa a outra, de uma pessoa a uma empresa, serviço ou conhecimento. As pessoas se sujeitam a isso, e saber os motivos não é trivial. Há dois fenômenos que merecem atenção:
- A apropriação do espaço em que ocorrem discussões públicas por empresas privadas, que impõem seus termos de uso e os fazem respeitar com mais eficiência e eficácia com que qualquer ator público ou privado pode fazer respeitar a legislação vigente;
- Não parece haver opções. Criou-se o hábito de usar soluções fáceis, prontas e (aparentemente) gratuitas. Não há interesse em aprender, buscar conhecer o que ocorre por trás das telas, não há interesse em tecnologia para além de um uso recreativo e irrefletido.
Considerando esse cenário, e vislumbrando todas as dificuldades que se acercam de quem se afasta das redes - a desconexão com pessoas próximas e interessantes, algum isolamento, perda de algumas oportunidades; ainda assim, é preciso fazer esse movimento: sair das redes sociais e ocupar espaço próprio. Talvez há anos atrás as redes fossem mais atraentes. Agora é hora de desconectar, e de constuir nossos laços de amizade e companheirismo fora da propriedade particular de um bilhonário qualquer, que lucra com o garimpo de nossos dados enquanto nos despreza como pessoas. Este é um ponto de partida, o (nem tão) início de um processo que não podemos vislumbrar agora onde irá chegar. Mas é vital que seja isso seja feito, que o passo seja dado, e que prossigamos na direção correta.
O RSS é um protocolo muito útil feito para que tenhamos notícias de atualizações de sites alheios sem que precisemos ficar visitando um a um a todo o tempo. Havendo atualização, o usuário é rapidamente notificado e pode ir ou não buscar o conteúdo, conforme seu interesse. Usem RSS. Registrem seus domínios. Não há motivo para levarmos uma vida digital sujeita a abusos e caprichos de empresas que nos vêem como mercadoria a ser vendida a um anunciante ou como portador de conta bancária a ser extraída com o máximo de voracidade.
Uma rede construída por e para pessoas é possível.
Ẹgrium Tạdrel, GENO:DDNE
Sobre

Meu nome é Ẹgrium Tạdrel, sou o escreveunte operacional do Desescritório. Publiquei alguns livros de poesia, que podem ser lidos gratuitamente no Internet Archive ou adquiridos fisicamente no linktree abaixo. Sou colaborador do Instituto Aaron Swartz, colaboro com o Ferox no Coletivo Cronotopo e edito o podcast PodPiratear. Gosto de tecnologia, mas sou muito crítico quanto ao seu uso.
Contato
Estou fora da maioria das redes (anti)sociais tradicionais. Tenho saído ou me ausentado de várias delas, estou muito insatisfeito com o ambiente digital que nos é oferecido. É possível me encontrar no bluesky. Fique à vontade para falar algo, recomendo que mande um e-mail.
E-mail: correio[@]desescritorio[.]art[.]br
Desescritório
O Desescritório conta com um linktree, onde eu e meus amigos escritores divulgamos nossos espaços na Internet e nossas obras, e também com uma newsletter onde publico notícias sobre literatura e tecnologia.
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Links Externos
Segue aqui uma (extensa) lista de links legais de responsabilidade de terceiros. Estão embaralhados, e vão ficar assim. A ideia é colocar links para espaços próprios de seus respectivos mantenedores, sejam sites ou blogs; não há ligações para redes sociais aqui.
Marreta - o quebrador de paywall
Fora do Armário - Blog do Sérgio Viula
Pós Anarquismo e Forma de Vida
NEMETON : Imagens e Fragmentos de Pensamento e Trans-pensamento
No Brazil/Contra o Brasil - o mundo é para os ricos
Rede das Produtoras Colaborativas
Educação Vigiada - Mapeando o Capitalismo de Vigilância na Educação
Biblioteca Anarquista Lusófona
Domínio Público - Portal do Governo Federal
Design de Conexões - Instituto Amuta
Mega - privacidade online para todos
Go Horse Process - Quality Improvement
ITS Rio - Instituto Tecnologia e Sociedade
Tapuia - Blog do Carlos Afonso
Blog do escritor Guilherme Pimenta
Paçoca - a rede social 100% brasileira
Wanderlei - aspirante a desenvolvedor
Yaruma - a rede social de escritores e leitores
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